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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Plágio em trabalhos acadêmicos

Em trabalhos acadêmicos, sobretudo, qualquer menção a palavras ditas por outra pessoa, sem a devida citação, é considerada plágio.



Discutir acerca do plágio parece, sobretudo, retomar uma prática antes cultuada na vida do estudante, ou seja, desde seus mais tenros contatos com a educação formal, esse hábito, caracterizado pela famosa “cola”, compartilha algumas atitudes de quem, em um determinado momento, vê-se em ‘apuros’. Dessa forma, ainda que representando uma atitude politicamente incorreta, notabiliza-se como sendo em menor escala, não atingindo, portanto, grandes proporções, digamos assim.
No entanto, caso a ação passe a perdurar ao longo do tempo e representar um posicionamento concebido como normal, provavelmente, ao atingir um patamar mais elevado da carreira, as consequências desse ato podem atingir uma escala em maior grau – o que pode gerar ao acadêmico alguns “encargos”, muitas vezes difíceis (para não dizer impossíveis) de serem liquidados.
Enquanto alguém que se vê diante da incumbência de cumprir com prazos determinados, convivendo em meio a tantas falhas (mesmo porque elas não são de todo descartadas) por parte do orientador, entre outras circunstâncias, muitas vezes acaba optando por caminhos sinuosos e sem volta. Ora, atribuindo um fundamento para tal assertiva, cabe afirmar que qualquer cópia, imitação ou falsa criação de um trabalho realizado por outrem, mas caracterizado como sendo de autoria do emissor, sinaliza oplágio. Assim, dada essa razão, sob nenhuma hipótese é atribuído ao acadêmico o direito de apresentar, ainda que apenas trechos, um trabalho que não seja de sua própria autoria.
Assim, atendendo ao intuito de auxiliar o emissor diante de sua produção acadêmica, é que existe a ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas), regulamentando e dando o respaldo necessário para que as citações sejam feitas (devendo necessariamente existir pela questão da credibilidade) dentro dos padrões regidos pela já citada entidade. Dessa forma, caso você deseje ampliar seu conhecimento nessa questão e obter informações de uma forma mais abrangente, acesse o texto “Formas de citações”.
Por meio dele, você poderá se inteirar um pouco mais dos pressupostos ora regidos, tendo em vista a forma pela qual deseja fazer menção a um determinado assunto, seguido, obviamente, dos devidos créditos ao autor citado. Mas, a título de complementação, perceba e analise acerca de algumas práticas consideradas como plágio, visando, sobretudo, ao sucesso do seu trabalho de conclusão de curso, o que lhe renderá o título de um profissional apto, capaz, munido da qualificação que tanto exige esse tão competitivo mercado de trabalho atualmente:
* Uso de forma literal de alguma palavra, conceitos, frases sem dar os créditos devidos a quem as profere, sem dar a devida citação ao material de origem;
* Utilizar-se da paráfrase (recriação fazendo uso das mesmas ideias), tendo em vista os mesmos elementos de um dado tópico do texto original;
* Uso de uma estrutura ou qualquer outro elemento, tais como uma tabela, um gráfico, enfim, uma imagem, sem a respectiva credibilidade.

Por Vânia Maria do Nascimento Duarte


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