Mensagem

MÉTODOS: Quantitativos, Qualitativos e Mistos.

SOFTWARES: Maxqda, Sphinx etc.

sábado, 23 de abril de 2016

Avaliação e Garantia do Direito à Educação/Aprendizagem

Kilwangy kya KAPITANGO-A-SAMBA[1]
Irene de Souza COSTA[2]

Os atos de avaliar e gestar são inerentes ontologicamente aos seres humanos. Em todas as nossas atividades e ações avaliamos e gestamos constantemente, para produzir resultados desejados. Todas as nossas ações são planejadas para adquirir sucesso, isto é, para alcançar os resultados. O ato de ensinar não é diferente, também é planejado para alcançar com sucesso o resultado: a aprendizagem dos estudantes. A avaliação tem a função de garantir esse sucesso, a saber: alcançar o resultado exitoso, que é a aprendizagem efetiva. Ela é sinalizadora da satisfação dos resultados, em sua qualidade desejada e plausível. Avaliação não deveria ser pontual porque ela é dinâmica e não classificatória, mas processual (feita antes, durante e depois), porque permite verificar o conhecimento anterior, o atual, e prever o conhecimento futuro do estudante avaliado. A avaliação não é exclusiva, mas inclusiva, porque com ela não se conclui que o estudante não sabe, mas que ainda está a construir o saber e deve ser auxiliado a conhecer, a ser autor e a compreender e construir o conhecimento, em forma de registro próprio. Ela é inclusiva porque indica necessidades de aprendizagens que permitem desencadear intervenções pedagógicas para mediar o estudante a aprender de forma adequada.
A avaliação tem de ser útil, ética, confiável, credível e deve contribuir para auxiliar-nos a resolver problemas e a criar bem-estar para os indivíduos, as organizações e a sociedade. Daí é importante ressaltar que a forma como se planeja, se desenvolve o processo de recolha de informação, se organiza e se divulgam seus resultados (FERNANDES, 2013, p. 12) determina o alcance do pretendido com avaliação. Emerge assim o desafio que vai além da simples capacidade de produzir, armazenar ou transmitir informações, mas reconhecer o que é importante saber (ensinar e aprender), por que e como utilizar as informações para tomar decisões estrategicamente relevantes para promover melhoria dos processos de ensino, aprendizagem e gestão educacional. 
Assim, avaliar não é resolver problemas, mas adquirir indicadores de qualidade do resultado esperado na execução da ação educativa. A resolução de problemas cabe aos atores (docentes, discentes, gestores, organizações educacionais) auxiliados pela avaliação. Esta, por sua vez, precisa ser praticada com rigor lógico e metodológico (metodologia de investigação científica e de ensino), na coleta e tratamento de dados e no uso de resultados da avaliação, respectivamente. A avaliação permite demonstrar que não somente os estudantes precisam ser auxiliados a aprender de forma coerente, mas também as organizações educacionais, por isso, ela permite fazer com que a Escola também se avalie, para alcançar seus resultados e tomar decisões baseadas em evidencias na solução de problemas educacionais. Avaliação permite fazer mudanças de culturas individuais e organizacionais, de forma crítica e metodologicamente coerente. Nesse sentido, classificar ou desclassificar e aprovar ou reprovar não são sinônimos de avaliação, eles não produzem ações estratégicas que levam ao planejamento, à tomada de decisão e a mudanças culturais, pois, avaliação é “um movimento de reflexão sobre a prática que nos coloca sempre duas questões: o que deveríamos fazer e o que podemos fazer. A responsabilidade avaliadora ou do avaliador é a de tornar melhor o que é feito. Transformar, para melhorar, a ação realizada”. (KRUG, 2002, p. 64).
É com essa preocupação que a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Seduc) lançou a Avaliação Diagnóstica do Ensino Público Estadual de Mato Grosso (ADEPE-MT), que produzirá indicadores de aprendizagem de entrada, anterior ao ano escolar em que os estudantes se encontram, a ser completada com avaliação processual (durante) e de saída (depois). As três avaliações estão previstas para integrar a avaliação educacional da aprendizagem dos estudantes (AVALIAMT), que será constituída em Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Mato Grosso (SAEMT). Trata-se de uma ação estratégica do Estado de Mato Grosso, a ser implementada como política pública estadual pela SEDUC-MT. A ADEPE-MT está sendo desenvolvida pelo Núcleo de Avaliação, Investigação e Análise de Dados Educacionais-NAIADE, da SEDUC-MT, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF.
A ADEPE-MT se caracteriza como uma avaliação externa, por parte de seu processo acontecer fora da escola. A matriz utilizada para sua elaboração teve como referência as Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso, a análise dos diários de classe das turmas avaliadas, as matrizes curriculares das escolas estaduais, dentre outros instrumentos. É uma avaliação de larga escala por envolver aproximadamente 163.214 estudantes. É também, amostral por ser um modelo aplicado à uma parcela estatisticamente representativa do contingente de estudantes matriculadas em todas as escolas estaduais urbanas a serem avaliadas. E, ainda, modelada para ser de cunho censitário e oferecer dados amplos sobre o desempenho dos estudantes, possibilitar identificação dos dados das turmas e de cada estudante avaliado.
O teste da ADEPE-MT é um instrumento de coleta de dados concebida para produzir informações sobre o aprendizado dos estudantes da rede estadual da Educação Básica, que na sua primeira fase alcançará os estudantes do 2º; 4º; 6º e 8º ano do Ensino Fundamental e 1º e 2º ano do Ensino Médio, em Língua Portuguesa e Matemática, das 469 Escolas Urbanas de Ensino Regular, 12 Escolas de Educação do Campo e 2 Escolas de Educação Quilombola.
Metodologicamente, a elaboração dos itens da ADEPE-MT está baseada na Teoria de Resposta ao Item (TRI), cuja essência

se encontra na relação que se estabelece entre as características dos itens e as características operacionais da prova composta desses itens. [...]. O item se torna a nova unidade de análise de preferência, [que] [...] incentivou inúmeras inovações na prática da aplicação das provas (FLETCHER, 2015, p. 184).

Assim, o grau de dificuldade de cada item em um conjunto na mesma escala é o que permite avaliar a proficiência de cada estudante.
Estrategicamente, com a ADEPE-MT três são as expectativas centrais, uma não mais importante que a outra: a primeira é a de que ela possa oferecer informações aos gestores públicos que permitam diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos estudantes e planejar, executar e orientar ações e políticas públicas focadas na melhoria da educação, como direito de todo cidadão aprender com qualidade; fomentar ações de formação e desenvolvimento profissional dos profissionais da Educação Básica, contando sempre com a participação dos educadores como protagonistas de transformação social e inovação no ensino, na aprendizagem e gestão educacional, bem como, que seus resultados possibilitem a tomada de decisões, para redirecionar trajetórias e planejar ações e políticas educacionais; a segunda, é a de possibilitar aos docentes conhecer o que cada aluno sabe, visto que esse conhecimento é fundamental para traçar estratégias de aprendizagem e intervenções pedagógicas adequadas que atendam às suas necessidades de aprendizagem, para ajudá-lo a aprender a aprender; e, a terceira, é a de garantir – com esse processo – o direito à educação a todos os estudantes, caráter inclusivista da avaliação.
Por outro lado, vemos que as práticas cotidianas escolares têm concentrado sua preocupação maior em conquistar uma “boa posição na classificação”. Você foi aprovado? Que nota você tirou? Saiu o resultado? Que dia será a prova? Que matéria vai cair na prova? São perguntas que chegam a constranger alguns estudantes nesse processo, do ponto de vista psicopedagógico e filosófico. Daí decorre que, se o objetivo principal é atingir a nota e ser classificado, logo, vale tudo: copiar, preparar colas, dentre outras estratégias clássicas que tomam tempo dos estudantes, para tentar alcançar a nota e ser classificado, enquanto deveriam estar preocupados em buscar estratégias para compreender de forma crítica e criativa o quê, por quê e para quê aprender esse ou aquele objeto de aprendizagem (científico ou tecnológico). A compreensão os levaria ao entendimento de como se constrói o conhecimento para reconstruí-lo e construir seus próprios registros epistêmicos. Avaliar é fazer com que isso ocorra, é compreender como os estudantes estão compreendendo e construindo conhecimento, para auxiliá-los a superar os obstáculos e a potencializar e mobilizar seus recursos cognitivos, emocionais e lúdicos.
Finalmente, vemos que vários pesquisadores (CASTILHO ARREDONDO e DIAGO, 2009; FERNANDES, 2009a, 2009b, 2010; PÉREZ JUSTE, 2006; SCRIVEN, 1967; STAKE, 2006; STUFFLEBEAM e SHINKFIELD, 2007; STUFFLEBEAM, MADAUS, e KELLAGHAN, 2000) que se dedicam à avaliação acreditam que as organizações funcionariam de forma adequada se a avaliação estivesse mais presente nas várias etapas de planejamento de suas ações. Assim, poderiam elas avaliar o seu funcionamento interno, a sua produção, os seus objetivos, refletir e reconhecer problemas que poderiam ser reorganizados antes que se transformassem em dificuldades. Percebe-se aqui que a avaliação possua uma dimensão eminentemente estratégica antecipativa. É essa a crença pela qual a Secretária de Estado de Educação, Esporte e Lazer tomou decisão para a proposição da ADEPE-MT e sua expansão em política pública educacional, ciente de que utilizar os resultados da avaliação servirá para tomar decisões estratégicas e garantir a todos os estudantes a probabilidade maior de aprender, sem esquecer as responsabilidades sociais e educacionais que cabem a cada um de nós no exercício de sua profissão ou papel social como gestores educacionais, docentes, estudantes, pais, comunidade escolar e representante democrático no Estado de Direito.

Referências
CASTILHO ARREDONDO, S.; DIAGO, J. C. Avaliação educacional e promoção escolar. Tradução de Sandra Martha Dolinsky. Curitiba: Ibpex; São Paulo: Unesp, 2009.
FERNANDES, D. Avaliação em educação: uma discussão de algumas questões críticas e desafios a enfrentar nos próximos anos. Revista Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 2013. p. 11-34.
______. Acerca da Articulação de Perspectivas e da Construção Teórica em Avaliação Educacional. In.: ESTEBAN, M. T. e AFONSO, A. J. (orgs). Olhares e interfaces: reflexões críticas sobre a avaliação. São Paulo: Cortez, 2010.
______. Avaliação de programas e de projetos pedagógicos. VIII Congresso Internacional de Educação. Recife, PE: Sapiens – Centro de Formação e Pesquisa. 2009a, p. 36-40.
______. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo: UNESP, 2009b.
FLETCHER, R. Philip. A Teoria da Resposta ao Item: medidas invariantes do desempenho escolar. In.: BROOKE, N. ALVES, M. T. G. e OLIVEIRA. (orgs). A Avaliação da Educação Básica: a experiência brasileira. Belo Horizonte, MG: Fino Traço, 2015.
KRUG, Andréa. Ciclos de Formação: uma proposta transformadora. 2ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2002.
PÉREZ JUSTE, R. Evaluación de programas educativos. España: La Muralla S.A., 2006.
SCRIVEN, M. The methodology of evaluation. In: STAKE, R. (Ed.) Curriculum evaluation. American Educational Research Association Monograph Series on Evaluation, nº 1. Chicago, IL: Rand MacNally. 1967.
STAKE, R. Evaluación comprensiva y evaluación basada en estándares. Barcelona: Graó, 2006.
STUFFLEBEAM, D.; SHINKFIELD, A. Overview of the evaluation field. In: STUFFLEBEAM, D.; SHINKFIELD, A. Evaluation theory, models e applications. United States of America: Jossey-Bass, 2007.
STUFFLEBEAM, D. L.; MADAUS, G. F.; KELLAGHAN, T. Evaluation models: viewpoints on educational and human services evaluation. 2. ed. Boston: KLUWER ACADEMIC PUBLISHERS, 2000.


[1] Superintendente de Formação dos Profissionais da Educação Básica da SEDUC-MT. Coordenador do Núcleo de Avaliação, Investigação e Análise de Dados Educacionais-NAIADE/SEDUC-MT. Assessor de Política de Pós-Graduação e Pesquisa Educacional da SEDUC-MT. Filósofo. Doutor e Pós-Doutor em Educação pela USP e UFMT. Professor Adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT.
[2] Pesquisadora do Núcleo de Avaliação, Investigação e Análise de Dados Educacionais-NAIADE/SEDUC-MT. Pedagoga. Doutora em Educação pela Universidade de Lisboa. Professora da Rede Pública Estadual de Mato Grosso e Assessora Técnica da SEDUC-MT.

FONTE: WebSite da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso. Publicado inicialmente em 30/03/2016.  Disponível em <http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/Avalia%C3%A7%C3%A3o-e-Garantia-do-Direito-%C3%A0-Educa%C3%A7%C3%A3oAprendizagem.aspx>. Esse texto atualizado em 10/06/2016, diferentemente do que está no Site acima.

sábado, 10 de outubro de 2015

Mapeamento da produção acadêmica na área de relações internacionais. Lista de teses, dissertações e grupos de pesquisa sobre o MERCOSUL

Com o avanço dos estudos sobre relações internacionais no Brasil, inclusive no nível de pós-graduação, tem-se verificado um crescimento significativo da produção de conhecimento em áreas de interesse para a política externa.  De uma produção que era incipiente nos anos 80 do século XX, observou-se já a partir dos anos 90, mas sobretudo na primeira década do século XXI, um aumento muito expressivo no número de dissertações de mestrado e teses de doutorado elaboradas em Universidades brasileiras sobre temas relevantes para nossa diplomacia.
         Apresenta-se com isso, para os que trabalham com a política externa, e para o Itamaraty em particular, um novo desafio: o de acompanhar e mapear essa produção de conhecimento, de modo a tornar possível sua absorção.  O universo acadêmico brasileiro já conta com instrumentos utilizados corriqueiramente pela comunidade de pesquisadores e estudantes para acompanhar a produção de trabalhos de investigação.  São os portais e plataformas mantidos por instituições como a CAPES, o CNPq ou o IBICT, além dos repositórios institucionais das Universidades, onde se podem obter os textos integrais de muitas das teses e dissertações defendidas.
       Com vistas a trazer uma contribuição para os que trabalham com a política externa, o IPRI deu início a um trabalho de mapeamento da produção acadêmica brasileira na área de relações internacionais.  Mediante o uso dos instrumentos já disponíveis para a comunidade acadêmica, a equipe do IPRI passou a elaborar listas que permitem apresentar de forma simples e de fácil consulta as informações sobre teses e dissertações defendidas por área temática, bem como sobre os grupos de pesquisa estabelecidos em Universidades brasileiras.  Trata-se de um trabalho de fôlego, que requer paciência e dedicação, mas que é justificado pelo resultado.  Torna-se possível, assim, encontrar em um único local, com listas já prontas, um panorama da produção acadêmica em determinada área temática.
        Por sua importância como tema prioritário na agenda de política externa do Brasil, o MERCOSUL foi escolhido como primeira área temática para esse mapeamento.  Identificaram-se as teses e dissertações elaboradas sobre esse tema desde 1994 (ano da assinatura do Protocolo de Ouro Preto) até os dias de hoje, apontando-se o nome do autor, o título do trabalho, a instituição que o acolheu, e apresentando um linkpara um resumo. Da mesma forma, elaborou-se uma lista dos grupos de pesquisa atualmente cadastrados junto ao CNPq dedicados a temas relacionados ao MERCOSUL.
Clique aqui para acessar o texto introdutório e a lista de teses e dissertações sobre MERCOSUL.
Clique aqui para acessar o texto introdutório e a lista de grupos de pesquisa sobre MERCOSUL.
Última atualização em Segunda, 05 de Outubro de 2015, 12h31

Fonte: <http://funag.gov.br/ipri/index.php/component/content/article/47-informacoes/215-mapeamento-da-producao-academica-na-area-de-relacoes-internacionais-lista-de-teses-dissertacoes-e-grupos-de-pesquisa-sobre-o-mercosul>. Acesso: 10/10/2015.

Teses e dissertações produzidas no Brasil sobre o trabalho da ONU estão agora disponíveis on-line

Instituto de Pesquisa em Relações Internacionais (IPRI) efetuou levantamento de 138 estudos acadêmicos realizados em diferentes instituições no país.
O levantamento foi feito no contexto dos 70 anos da ONU
No contexto da celebração dos 70 anos da Organização das Nações Unidas (ONU), o Instituto de Pesquisa em Relações Internacionais (IPRI) efetuou levantamento das teses e dissertações produzidas em instituições de ensino superior no Brasil.
Com base nos bancos de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (CAPES), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e Ministério das Relações Exteriores, foram identificados 138 trabalhos acadêmicos de pós-graduação, entre teses de doutorado, teses do Curso de Altos Estudos (CAE) do Instituto Rio Branco e dissertações de mestrado.
O levantamento realizado sugere que a maior parte da produção acadêmica sobre a ONU tem sido feita, desde a década de 1980, no âmbito do mestrado (61,4% do total de trabalhos identificados). Merece também destaque o número de teses elaboradas por diplomatas no contexto do CAE (23,4%), cujo volume de pesquisa sobre o tema supera o do doutorado (15,2%).
Quanto à localização institucional da investigação acadêmica, o Instituto Rio Branco desponta como principal entidade produtora de trabalhos sobre o tema (24% do total de trabalhos identificados), seguido pela UnB (16%), pela PUC-Rio (13%) e pela USP (8%). A área acadêmica predominante na pesquisa sobre a ONU é a das Relações Internacionais (65%), seguida por Direito (15%) e Ciência Política (10%).
O Instituto de Pesquisa em Relações Internacionais pede a todos aqueles que identifiquem omissões no levantamento realizado que entrem em contato através do endereço: ipri@funag.gov.br
Clique aqui para ter acesso à lista de teses e dissertações.




  • Publicado em 
  •  
  • Atualizado em 09/10/2015

  • Fonte: <http://nacoesunidas.org/teses-e-dissertacoes-produzidas-no-brasil-sobre-o-trabalho-da-onu-estao-agora-disponiveis-on-line/>. 10/10/2015.


    1ª Semana de Ciência e Tecnologia do Território do Alto Paraguai – MT; 6ª - Feira Territorial de Ciências; 4ª Feira Municipal de Ciências de Barra do Bugres; 1ª Mostra de Tecnologias Rurais do Territorio do Alto Paraguai-MT

    PARTICIPE da:
     Semana de Ciência e Tecnologia do Território do Alto Paraguai - MT, nos dias 16 a 24 de Outubro de 2015.
    VI - Feira Territorial de Ciências - VI FECI; IV Feira Municipal de Ciências de Barra do Bugres - IV FECIBB; I Mostra de Tecnologias Rurais do Território do Alto Paraguai - I MOCITER nos dias 8, 9, 10 e 16 de novembro de 2015. Todos os eventos acimas são de idealização, organização e realização do Laboratório de Metodologia Científica – LMC/UNEMAT Barra do Bugres, coordenados pela extensionista Profª Drª Marfa Magali Roehrs.
    Locais dos Eventos: UNEMAT Campus de Barra do Bugres e Comunidades vizinhas.
    Faça sua inscrição nas Palestras e Oficinas pelo link
    ou

    Contatos gerais e reserva de sessão no Planetário Móvel: matematicabb@gmail.com.

    PROGRAMAÇÃO DA
    SEMANA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2015 DO TERRITORIO DO ALTO PARAGUAI – MT

    DIA 16 A 18/10 –SEXTA-FEIRA A DOMINGO
    Local: Escola Estadual Alfredo Jose da Silva, Rua Tamoios, nº 55, bairro Maracanã - Barra do Bugres.
    Visitação: Planetário Móvel 10 apresentações/dia, com 30 ou 60 participantes/apresentação. Reserva antecipada pelo e-mail matematicabb@gmail.com ou nos telefones (65) 9667 9940 (Allan Kardec) e (65) 8414 1170 (Edmilton).
    Público-alvo: estudantes da Educação Básica. As vagas serão distribuídas entre escolas dos municípios do Território do Alto Paraguai.

    DIA 18/10   - DOMINGO
    Local: Escola Estadual Alfredo Jose da Silva, Rua Tamoios, nº 55, bairro Maracanã - Barra do Bugres. Horário: 13:30H – 16:00H
    - RODA DE CONVERSA COM /ENTRE POAEIROS.  Mediador: Fernando Tadeu de Miranda/UFMT
    - RODA DE CONVERSA COM/ENTRE VIOLEIROS DA VIOLA DE COCHO
    Público-alvo: comunidades tradicionais extrativistas de Poaeiros e/ou filhos destes, como os músicos da viola de cocho e apreciadores. Comunidade em geral.

    Horário: 18h
    Local: Ginásio Poliesportivo - Barra do Bugres (Perto da rodoviária)
    18:30h - Palestra Motivacional
    Palestrante: Marcos Pontes – astronauta brasileiro
    Local:  Ginásio Poliesportivo de Barra do Bugres
    Marcos Cesar Pontes é um tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, atualmente na reserva. Foi o primeiro astronauta brasileiro, o primeiro sul-americano e o primeiro lusófono a ir ao espaço.
    Público-alvo:  estudantes, acadêmicos e comunidade em geral.
    DIA 20/10 – TERÇA -FEIRA    -   OFICINAS NO CAMPO
    1-    João e Maria: ( ver programação quadro anexo)
    2-    Currupira: ( ver programação quadro anexo)
    DIA 21/10- QUARTA-FEIRA – Assentamento Antonio Conselheiro (Tangará, Nova Olímpia e Barra do Bugres).
    1-    Escola Paulo Freire (Ver programação quadro anexo).
    2-    Escola Marechal Candido Rondon (Ver programação quadro anexo).

    DIA 22/10 - QUINTA-FEIRA
    Oficina: Captação e armazenamento de água das chuvas em residências
    Agrovila 4 – Assentamento Antonio Conselheiro – cada da D.ª Zizi
    Horário início: 8h

                  Palestra:
             19:20h – 21:00h- “Água, essência da vida, usos e abusos”
                                                                 Palestrante: Geraldo Lúcio Diniz – UFMT
                                      Local: Unemat- anfiteatro-campus  Barra do Bugres 
            
    DIA 23/10 – SEXTA-FEIRA  - anfiteatro campus UNEMAT- Barra do Bugres
    1-    Palestra matutino
    -8:30 – 9:30h - Inovação Tecnológica Ambiental e Social
    Palestrantes: P1- Vinicius Ferretti – Plasma  Engenharia  - SC
                            P2- Hamilton Barbosa-  Plasma Engenharia – SC

    -9:45h- 11:00h -  Espaços e Funções do Cientista Ambiental
    Palestrante:    Prof Ms Jhonath Willian Z Novais – UNIC

    2-    Palestras noturno
                         -19:20h- 21:00h – Papel das Universidades na Formação Docente como intelectuais colaboradores/transformadores no avanço e socialização da Ciência, Tecnologia e Inovação.
                       Palestrantes:
                       P1- Dra. Marta Maria Pontin Darsiê –Coordenadora Geral do Programa REAMEC; profa na UFMT - Cuiabá
                      P2-   Dra. Elisabeth Kochann – Unemat  - Idealizadora e vice-coordenadora do Programa de Mestrado em Ensino de Ciência e Matemática- UNEMAT/Barra do Bugres; profa na Unemat.

    DIA 24/10 – SÁBADO 
    1-    Oficinas  NA UNEMAT – MATUTINO (VER PROGRAMAÇÃO QUADRO ANEXO)

    PROGRAMAÇÃO DA
    VI - FEIRA TERRITORIAL DE CIÊNCIAS - VI FECI
    IV FEIRA MUNICIPAL DE CIENCIAS DE BARRA DO BUGRES - IV FECIBB
    I MOSTRA DE TECNOLOGIAS RURAIS DO TERRITORIO DO ALTO PARAGUAI - I MOCITER

    DIA 08/11 – DOMINGO
    1-    Matutino e vespertino – Organização dos standes
    2-    Noturno – Abertura Feiras de Ciências e Mociter e visitação Feiras ( após abertura , até 21:30h)

    DIA 09/11 – SEGUNDA-FEIRA
                  1 – Matutino – Avaliação e Visitação Feira: 9:00h- 11:00h
                                             Comunicação Oral: 8:00h – 12:00h
                                             Exposição/ visitação : 8:00h – 11:00h: Pulmão Inflável
                                                                                     9:00h -  11:00h: Fósseis de MT  

    2-Vespertino/Noturno – Avaliação e visitação Feira: 15:00h – 21:00h
                                                              Visitação Mociter: 15:00h – 21:00h
                                                              Comunicação Oral: 14:00h – 18h
                                                               Exposição/ visitação : 14:00h – 17:00h: Pulmão Inflável
                                                                                                       15:00h -  20:00h: Fósseis de MT  

    DIA 10/11 – TERÇA-FEIRA
    1-    Matutino -    Avaliação e Visitação Feira: 9:00h – 11:00h
                           Exposição/ visitação : 8:00h – 11:00h: Pulmão Inflável
                                                                  9:00h -  11:00h: Fósseis de MT  
    2-    Vespertino – Avaliação e Visitação Feira: 14:30h – 16:00h
                            Divulgação Resultado Avaliação: 16: 15h

    DIA  16/11 – SEGUNDA-FEIRA – anfiteatro do campus da Unemat Barra do Bugres
             
             19:20h – 21:00h : Palestra:  O DEUS DE SPINOZA
                                              Palestrante: Iran Magno Xavier de Oliveira – Brasilia/DF

    UNESCO promove encontro em Brasília de países da região para facilitar a revalidação de diplomas

    O objetivo é estimular a criação de mecanismos que facilitem o reconhecimento de diplomas de universidades da América Latina e Caribe. A UNESCO entende que este é um passo importante para incentivar a cooperação global, a internacionalização de currículos, a mobilidade acadêmica e a preparação profissional.
    A revalidação de diplomas de ensino superior na região incentiva a cooperação, mobilidade acadêmica e preparação profissional. Foto: Flickr/USAID Guatemala (CC)
    A revalidação de diplomas de ensino superior na região incentiva a cooperação, mobilidade acadêmica e preparação profissional. Foto: Flickr/USAID Guatemala (CC)
    Representantes dos governos e de universidades de 18 países da América Latina e Caribe reúnem-se em Brasília, nesta quinta e sexta-feira (8 e 9), para tratar da revalidação de diplomas de ensino superior na região. O objetivo é estimular a criação de mecanismos que facilitem o reconhecimento de diplomas no subcontinente.
    A Reunião Ministerial de Alto Nível para o Reconhecimento de Estudos, Títulos e Diplomas na América Latina e Caribe é promovida pelo Instituto Internacional para a Educação Superior na América Latina e Caribe (IESALC), que pertence à Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com o apoio do Ministério da Educação do Brasil.
    A ideia é construir um acordo para modernizar a atual convenção da UNESCO sobre o tema, com vistas à aprovação de uma convenção global no futuro.O reconhecimento de diplomas na América Latina e Caribe é feito hoje diretamente pelas universidades e por meio de acordos bilaterais. Desde 1974, a Convenção Regional sobre o Reconhecimento de Estudos, Títulos e Diplomas de Ensino Superior na América Latina e Caribe da UNESCO estabelece normas gerais sobre o tema. Apenas 11 países latino-americanos e caribenhos assinam a convenção — Argentina, Brasil e Chile não estão entre eles.
    A UNESCO entende que a revalidação de diplomas é um passo importante para incentivar a cooperação global, a internacionalização de currículos, a mobilidade acadêmica e a preparação profissional, com reflexos na melhoria da qualidade do ensino, na democratização do acesso à universidade e na formação de recursos humanos.
    De acordo com o Instituto de Estatísticas da UNESCO (UIS), o número de universitários da América Latina e Caribe estudando fora do respectivo país de origem cresceu 81% entre 2000 e 2012, passando de 112 mil para 203 mil. Do total de universitários latino-americanos e caribenhos matriculados no exterior, somente cerca de 15% frequentavam faculdades na região. Em todo o mundo, aproximadamente 4 milhões de universitários estavam matriculados fora do seu país de origem, em 2012. Quase metade deles (47%) concentravam-se em cinco destinos: Estados Unidos (18%), Reino Unido (11%), França (7%), Austrália (6%) e Alemanha (5%).

    Fonte: <http://nacoesunidas.org/unesco-promove-encontro-em-brasilia-de-paises-da-regiao-para-facilitar-a-revalidacao-de-diplomas/>. Acesso: 10/10/2015.

    1º FÓRUM DE DEBATES SOBRE METODOLOGIA, LEGISLAÇÃO E ÉTICA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA NA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO DA UNEMAT

    O Fórum de Debates sobre Metodologia, Legislação e Ética da Produção Científica na Graduação e Pós-Graduação é um espaço de mobilização de e...