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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Projeto brasileiro alcança nota máxima em chamada para formação docente


Publicado: Terça, 26 Dezembro 2017 11:11 | Última Atualização: Terça, 02 Janeiro 2018 17:54
O projeto brasileiro “Observatório da Produção Docente no Mercosul (OPD Mercosul)”, proposto pela Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat), alcançou a melhor classificação entre os selecionados na chamada pública para o intercâmbio em formação docente no Mercosul, realizada pela Comissão Regional de Formação Docente, integrante do Setor Educacional do Mercosul.
A iniciativa é um projeto estratégico de internacionalização composto por atividades de troca de experiências profissionais e socialização de conhecimento, além de realização de publicações científicas conjuntas e atividades de intercâmbio docente, entre outras.
Kilwangy kya Kapitango-a-Samba, coordenador do projeto, explica o objetivo da ação na formação docente. “O foco estratégico do OPD MERCOSUL é a formação e desenvolvimento profissional docente com a mediação de métodos ativos e uso de recursos de tecnologias digitais e tecnologia assistiva, isto é, aprendizagem profissional da docência e suas políticas da profissão e experiências didáticas. Considerando sempre a construção dinâmica e colaborativa da relação inseparável entre formação-serviço/teoria-prática, a modelagem das práticas didáticas e dos currículos de formação inicial e contínua, a valorização e saúde ocupacional docente”, explicou.
O OPD Mercosul foi uma das 10 propostas classificadas pela chamada pública que recebeu projetos de instituições que atuam com formação docente na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Para Kapitango, a abrangência da proposta e seu caráter contínuo contribuíram para que ela alcançasse a pontuação máxima. “Não contemplamos apenas o estágio docente, mas também a investigação conjunta, que requer, estrategicamente, atividades colaborativas antes, durante e depois da pasantía (estágio), entre os professores-pesquisadores qualificados para a temática. Portanto, não se trata apenas de um projeto para uma semana de atividades, pois, creio que a formação docente requer intervenções esclarecidas e colaborativas, para gerar não mudanças, mas sim modificações, que são estruturais”, afirmou.
Atendendo ao requisito da chamada pública que prevê a difusão e socialização dos resultados do projeto, a estratégia do ODP Mercosul é manter um repositório de dados e informações sobre a profissão docente e de experiências inovadoras, além de fazer publicação conjunta dos resultados das pesquisas e de experiências didáticas, socializando os resultados durante o já existente Congresso Internacional de Formação e Desenvolvimento Profissional Docente (CIFDPD).
Segundo o coordenador do projeto, o OPD MERCOSUL teve sua origem na pasantía realizada em 2015 e também durante a edição especial do 3° Congresso de Formação e Desenvolvimento Profissional Docente, cujo tema foi “Residência Docente: paradigma de integração teoria-prática”, realizado no período de 16 a 19 de novembro de 2017, no qual foi assinada uma carta de intenções entre os pesquisadores presentes.
Chamada pública
O Projeto Regional de Mobilidade em Formação Docente apoia propostas que contribuam para a melhoria da qualidade da educação por meio do fortalecimento da formação profissional docente na Argentina, no Brasil, no Paraguai e no Uruguai. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) integra o Setor Educacional do Mercosul, com representantes em diversas comissões.
A iniciativa surgiu a partir da experiência do Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul (PASEM), que apoiou a mobilidade de cerca de 300 profissionais da educação em 20 estágios realizados de 2013 a 2015.
Confira mais informações sobre o Projeto Regional de Mobilidade em Formação Docente.
(Brasília – CCS CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'CCS/CAPES’
Fonte: CCS/CAPES. Acesso 15/1/2018

domingo, 22 de outubro de 2017

MEC lança Política Nacional de Formação de Professores com Residência Pedagógica

“A boa formação de professores é fundamental e tem um impacto direto dentro da sala de aula, principalmente, na questão da qualidade do ensino e do aprendizado das crianças e jovens nas escolas de educação básica do Brasil”, destaca o ministro da Educação, Mendonça Filho. “Um dos compromissos do MEC é valorizar o papel do professor e, ao mesmo tempo, iniciar essa valorização a partir da formação, com qualidade e reconhecimento. A residência pedagógica é um caminho que vai facilitar a amplitude do conhecimento prático profissional e a melhora da qualidade do ponto de vista de lecionar dentro da sala de aula”, completou.
A Residência Pedagógica faz parte da modernização do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e traz novidades, como a formação do estudante do curso de graduação, que terá estágio supervisionado, com ingresso a partir do terceiro ano da licenciatura, ao longo do curso, na escola de educação básica. O objetivo principal é a melhoria da qualidade da formação inicial e uma melhor avaliação dos futuros professores, que contarão com acompanhamento periódico. O programa tem como requisito a parceria com instituições formadoras e convênios com redes públicas de ensino.
O ministro Mendonça Filho destacou que a nova política está em sintonia com o Novo Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (Foto: Walterson Rosa/MEC)
Integração – A secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, fez uma apresentação da nova política de formação e destacou a importância da qualidade do professor na melhoria do aprendizado. “Precisávamos de uma política nacional de formação de professores que fosse capaz de olhar não só para frente, mas também de melhorar os programas em andamento, buscando formas de integrá-lo, tendo em vista as mudanças na política educacional desde o início da atual gestão do ministro Mendonça Filho”, analisou, concluindo: “Pesquisas indicam que a qualidade do professor é o fator que mais influencia a melhoria do aprendizado. Isso significa que, independente das diferenças de renda, de classes sociais e das desigualdades existentes, a qualidade do professor é o que mais pode nos ajudar a melhorar a qualidade da educação”.
Índices como o do último Censo da Educação, divulgado em 2016, demonstram que, dos 2.196.397 professores da educação básica do país, mais de 480 mil só possuem ensino médio e mais de 6 mil, apenas o ensino fundamental. Cerca de 95 mil têm formação superior, sem cursos de licenciatura. Apenas 1.606.889 possuem formação em licenciatura, porém, muitos desses não atuam em sua respectiva área de formação.
Os princípios da Política Nacional de Formação de Professores consistem na maior colaboração entre União, redes de ensino e instituições formadoras; maior articulação entre teoria e prática em cursos de formação de professores e domínio sistêmico da BNCC, além de uma visão sistêmica e articulação entre instituições formadoras e escolas de educação básica. As mudanças partiram de um diagnóstico preocupante: desempenho insuficiente dos estudantes, baixa qualidade da formação inicial dos professores no país, um histórico de currículos extensos com ausência de atividades práticas e estágios curriculares sem planejamento e sem vinculação com as escolas.  
Melhorias – Para a vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Cecília Amendola, este é o primeiro passo para uma grande mudança na educação brasileira. “É um sonho de consumo dos gestores que tocam as redes de ensino”, declarou. “O professor sai da universidade e, quando entra na sala de aula, não sabe o que fazer. Tenho certeza que essa política vai, daqui a um tempo, refletir muito nos resultados dos estudantes das proficiências de português, de matemática e de todas as áreas do conhecimento. ”
Marcelo Costa, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) da regional do Centro-Oeste, destaca o diálogo que essas instituições têm tido com o MEC. “Hoje conseguimos perceber a concretização desse diálogo, principalmente, no que diz respeito a residência pedagógica, que vai estreitar o diálogo entre as universidades e as redes de ensino municipais e estaduais”, explica. “A formação de professores – primeira e segunda licenciatura –  e a formação de gestores vai qualificar os profissionais que atuam na educação básica do país. Isso é muito importante. ”
A Política Nacional de Formação de Professores também inclui a criação da Base Nacional de Formação Docente. Essa base, que vai nortear o currículo de formação de professores no país, terá em sua proposta a colaboração de estados, municípios, instituições formadoras e do Conselho Nacional de Educação (CNE). Além disso, o MEC abrirá uma consulta pública para ouvir opiniões de especialistas e educadores de todo o Brasil no início de 2018. 
Flexibilização do ProUni – A Política Nacional de Formação de Professores vai flexibilizar as regras para bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) para o preenchimento de vagas ociosas. A partir do próximo ano, os professores que desejam fazer uma segunda formação em cursos de licenciatura poderão entrar no programa sem a comprovação de renda. O mesmo vai acontecer para o público geral interessado. Essa política de incentivo partiu do diagnóstico segundo o qual, das 56 mil bolsas para cursos de licenciatura, 20 mil estão ociosas. Para concorrer a uma dessas vagas, os interessados deverão participar de uma segunda chamada após a seleção regular.
Formação continuada – A partir de 2018, o MEC também vai reservar 75% das vagas da Universidade Aberta do Brasil (UAB) para a formação de professores que cursem seu primeiro ou segundo curso de licenciatura. A estratégia faz parte da política de continuidade da retomada da UAB, que não ofertava vagas desde o ano de 2014 e que, só em 2017/2018, oferece 250 mil vagas. O objetivo é investir, ainda, na ampliação de cursos de mestrado profissionalizante, abrangendo todas as áreas e componentes curriculares da BNCC. Serão oferecidos mestrados profissionais para professores de educação básica, cursos de especialização e o aumento da cooperação internacional nessa formação. 

Atualizada em 18/10/2017 - 17h45
Assessoria de Comunicação Social
FONTE: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=55921:mec-lanca-politica-nacional-de-formacao-de-professores-com-80-mil-vagas-para-residencia-pedagogica-em-2018&catid=211>. 22/10/2017

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